Morador que matou vizinho e marretava paredes de apartamento vai passar por avaliação psiquiátrica em Ribeirão Preto
Justiça determinou elaboração de laudo para decidir se Sérgio Salomão Fernandes pode ou não ser levado a júri popular. Ele está preso desde junho pela morte de Júlio César da Silva.
A Justiça de Ribeirão Preto (SP) determinou nesta quinta-feira (10) que o manobrista Sérgio Salomão Fernandes, preso por matar um vizinho no meio da rua em junho deste ano, passe por uma avaliação psiquiátrica. Ele tem histórico de perturbação do sossego e de ameaças contra outros moradores do condomínio onde morava.
Sérgio Salomão Fernandes, suspeito de agredir e matar idoso em Ribeirão Preto — Foto: Reprodução/EPTV
O laudo de insanidade mental será elaborado por peritos e deve apontar se ele tinha ou não capacidade de compreender o que estava fazendo quando agrediu e matou Júlio César da Silva, de 60 anos, no Centro da cidade.
As visitas dos profissionais serão feitas na unidade prisional onde Sérgio está preso desde o crime.
A depender do resultado, Sérgio pode ser internado em um hospital psiquiátrico para tratamento, caso seja considerado inimputável; levado a júri popular para ser julgado por homicídio doloso, quando há intenção de matar, no caso de ter plenas condições de responder pelo ato; ou levado a júri, mas suscetível de ser condenado a uma pena menor, em caso de ser considerado semi-inimputável.
A defesa de Sérgio informou que não há um prazo para conclusão do laudo.
Perturbação, ameaças e morte
Dias após matar o vizinho, Sérgio foi expulso do condomínio onde vivia sozinho, no bairro Jardim Paulista. A Justiça autorizou a medida proposta pela administração do residencial devido a uma série de problemas apresentados pelo morador no Jardim das Pedras, onde moram cerca de 6,5 mil pessoas.
Imagens de câmeras de segurança obtidas pela EPTV, afiliada da TV Globo, registraram o comportamento agressivo e intimidador de Sérgio nas áreas comuns do condomínio. Os vídeos mostraram o manobrista armado com uma faca e uma marreta, intimidando pessoas que conversavam ou caminhavam pelo condomínio.
Fonte: G1- Ribeirão Preto e Franca
Postagem: 11 Out. 2024

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