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Gaeco apreende documentos na casa de ex-vereador

Ação é um desdobramento da operação João de Barro que apontou desvios milionários na Companhia Habitacional de Bauru – a Cohab.

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Bauru cumpriu na manhã desta terça-feira (16) mandados de busca e apreensão em dois endereços do ex-vereador Natalino Davi da Silva, o Natalino da Pousada, durante a operação denominada Daemon.

 


Equipamentos eletrônicos e documentos foram apreendidos pelo Gaeco em dois endereços do ex-vereador
de Bauru — Foto: Gaeco Bauru / Divulgação



Os mandados foram deferidos pelo Juízo da 4ª Vara Criminal e, segundo os promotores do Gaeco, a ação é um desdobramento da Operação João de Barro, que apontou desvios milionários que teriam sido feitos pelo ex-presidente da Companhia de Habitação de Bauru (Cohab) Edison Gasparini Junior.

 

A operação foi deflagrada após a suspeita de pagamento ilícito feito por Gasparini a Natalino. Segundo as apurações do Gaeco, há indícios de pagamentos realizados, sem justificativa conhecida, em espécie e por meio de cheques.

 

No ano de 2020, ainda como vereador, Natalino da Pousada presidiu a CEI da Cohab, que visou apurar, no âmbito do Legislativo, eventuais irregularidades durante a administração da companhia.

 

Nos locais das buscas, sendo um deles a casa de Natalino no Mary Dota, foram apreendidos documentos e aparelhos eletrônicos, que serão analisados e periciados pelo Ministério Público. O Gaeco informou que o ex-vereador não demonstrou resistência e colaborou com a ação dos promotores, que tiveram apoio da PM.

 

A Tv Tem não conseguiu contato com o ex-vereador.
 

Operação João de Barro

Mais de R$ 1,6 milhão foram apreendidos durante operação do Gaeco em Bauru — Foto: Arquivo pessoal

 

Segundo a denúncia do Gaeco, o esquema comandado pelo ex-presidente da Cohab, Edison Gasparini Junior, foi responsável por desvios criminosos e milionários de dinheiro diretamente do caixa da companhia, que foram praticados por mais de 12 anos ininterruptamente, segundo os promotores.

Em dezembro de 2019, durante a Operação João de Barro, foram apreendidos mais de R$ 1,6 milhão, além de euros, dólares e outras moedas estrangeiras na casa do então presidente da companhia.

Os saques foram feitos entre 2007 e 2019 e o valor atualizado pela tabela do Tribunal de Justiça de São Paulo ultrapassa os R$ 116 milhões. Os bens do ex-presidente da Cohab, da mulher, da filha e da sogra dele, além dos de um ex-diretor da Cohab, que também são investigados, foram bloqueados pela Justiça. O valor total do bloqueio é de R$ 54 milhões.

O Ministério Público também apura quatro acordos da companhia com construtoras, que são o principal alvo da investigação.

 

Fonte: G1- Bauru e Marília

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