Adolescente tem rosto fraturado após ser agredido
Em Ribeirão: Estudante de 17 anos tinha ido andar de skate e apanhou de vândalos, afirma cabeleireira. Família diz que guarda civil viu agressões, mas não fez nada.
Um adolescente de 17 anos sofreu fraturas no rosto e teve outros ferimentos na cabeça após ser agredido em Ribeirão Preto (SP). Segundo a mãe do jovem, as agressões ocorreram dentro do parque público Maurílio Biagi, na zona Oeste da cidade.
Adolescente aponta ter sido agredido dentro do Parque Maurílio Biagi em Ribeirão Preto (SP) — Foto: Arquivo pessoal
A mãe do adolescente, a cabelereira Eliane Cristina Gomes, diz que o filho foi ao parque com dois amigos no fim da tarde de segunda-feira (3) para andar de skate. Após presenciar um ato de vandalismo cometido por um grupo de seis rapazes, os três começaram a ser agredidos.
"Quando eles chegaram próximo ao Maurílio Biagi, tinha rapazes pulando a cerca do parque. Eles ficaram olhando e acho que esses rapazes não gostaram e já começaram a xingar eles, perguntando o que eles estavam olhando. Eles ignoraram e entraram no parque. Quando eles entraram no parque, os rapazes já estavam lá dentro esperando eles e já partiram para a agressão. No início usaram as mãos, depois pegaram as próprias vassouras do parque e começaram a dar pauladas neles", diz Eliane.
Segundo a cabelereira, o filho foi o que ficou mais ferido. Ele teve um corte profundo na boca, um ferimento na cabeça e fraturas no rosto, de acordo com a mãe.
Um boletim de ocorrência por lesão corporal foi registrado e até a publicação desta matéria, nenhum dos suspeitos havia sido identificado.
Guarda presenciou agressão, diz mãe
Ainda de acordo com Eliane, além da revolta pela ação dos suspeitos, a família está indignada porque o adolescente relatou que no momento das agressões, o parque não estava sem seguranças.
Segundo Eliane, um agente da Guarda Civil Metropolitana (GCM) estava dentro do parque, mas não prestou qualquer socorro ao adolescente.
"Não diminuindo a gravidade do que os rapazes fizeram com ele, para isso foi feito o boletim de ocorrência, mas uma coisa que deixou a gente muito indignado é saber que o que aconteceu lá dentro foi assistido por um guarda que estava lá na hora. Pelo o que os meninos passaram, esse guarda estava na posição de descanso dele e assim permaneceu. Ele não acionou a polícia, não prestou socorro", diz.
A cabeleireira afirma que o filho chegou a pedir ajuda para o homem, mas que ele não reagiu. Eliane afirma que o adolescente só foi socorrido com a ajuda de uma desconhecida que passava pelo local.
"Quando meu filho estava ensanguentado e foi na direção dele, ele falou: 'eu mandei vocês vazar daqui'. É uma coisa meio incoerente você mandar o cidadão de bem, que foi ao parque no dia de folga, sair e deixar os bandidos. É para isso que serve o parque? Não tem lógica. Ele não teve o mínimo de empatia, nada foi feito", afirma.
O que diz a prefeitura
Questionada sobre a violência descrita pela mãe da vítima, a Prefeitura informou, em nota, que a Guarda Civil Metropolitana esteve no local e que tomou as medidas necessárias.
Fonte: g1 - Ribeirão Preto e Franca

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