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Vereador do PR é indiciado pela PF por crime eleitoral

Além do crime eleitoral o vereador de Ribeirão Preto também foi indiciado por associação criminosa. A investigação levou um ano e seis meses para ser encerrada.

O vereador Isaac Antunes (PR) foi indiciado pela Polícia Federal (PF) por crime eleitoral e associação criminosa em Ribeirão Preto (SP). A conclusão do inquérito apurado no âmbito da Operação Têmis foi encaminhada nesta terça-feira (2) ao Ministério Público Eleitoral.


O vereador Isaac Antunes (PR) durante sessão na Câmara de Ribeirão Preto, SP — Foto: Cedoc/EPTV

Em nota, Isaac Antunes disse que não foi notificado sobre o caso até o momento. O parlamentar informou ainda que "todos os esclarecimentos foram prestados e que o trabalho continua".

Vantagem eleitoral

A investigação levou um ano e seis meses para ser encerrada. No relatório final, a PF afirma que o parlamentar criou o movimento ‘Muda Ribeirão’ com fins eleitorais. Ele prometia serviços gratuitos de advocacia para limpar o nome de pessoas com cadastro negativo em órgãos de proteção ao crédito.

Segundo a PF, o movimento começou a atuar no período que antecedeu as eleições municipais, em 2016, e continuou durante a campanha.

“Restou demonstrado que Isaac comparecia aos eventos fazendo perceber aos eleitores presentes que era ele quem estava fornecendo o serviço gratuito de limpeza de nome, de modo a cacifar eleitoralmente. Estratégia esta que foi exitosa, pois o mesmo foi eleito vereador”, diz o documento da PF ao qual a EPTV, afiliada da TV Globo, teve acesso com exclusividade.

Ainda segundo o inquérito, Antunes se associou a Ruy Rodrigues Neto, que tinha a responsabilidade de captar clientes com potencial eleitoreiro nos eventos realizados pelo 'Muda Ribeirão'.

Participação de advogados

De acordo com a PF, Ruy colhia procurações judiciais e cópias de documentos dos alvos e repassava os dados aos advogados do escritório Lodoli, Caropreso, Bazo & Vidal Sociedade.

A PF afirma que os advogados entravam com ações judiciais e conseguiam retirar os nomes dos eleitores das listas de serviços de proteção ao crédito, com o único objetivo de garantir vantagem ao então candidato. Antunes foi eleito vereador em 2016, com 3.111 votos.

Klauss Philipp Lodoli, Angelo Luiz Feijó Bazo, Renato Rosin Vidal e Gustavo Caropreso Soares de Oliveira são acusados de fraudar processos judiciais que somam R$ 100 milhões.

Com os dados dos inadimplentes, o escritório procurava homônimos de correntistas com direito à restituição de perdas inflacionárias decorrentes de planos econômicos das décadas de 1980 e 1990 e ingressava com ações.

Somente em Ribeirão Preto, os advogados ajuizaram 53,3 mil processos desse tipo.

Eles chegaram a ser presos em janeiro de 2018, mas obtiveram habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF) e estão em liberdade.

Ruy e Bazo, que fecharam acordos de delação premiada, foram indiciados pela PF pelo crime de associação criminosa junto com os outros advogados. Eles negam as acusações.

Fonte: G1- Ribeirão Preto

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