Organizado de maneira autônoma no município de Santa Lúcia (SP), nos dias 25, 26 e 27 à conhecida ‘Feirinha do Brás, de São Paulo’, que teve como objetivo ‘atrair os olhos da população’ regional para venda de diversos tipos de produtos, entre eles: roupas, calçados e produtos eletrônicos foi considerada um sucesso.

Realizado dentro das dependências do São de Festa Santa Luzia através do alvará da prefeitura local, lojistas que vinheram da capital paulista saíram parcialmente satisfeitos com as vendas. Estima-se que mais de 10 mil pessoas passaram pelo local, vindas dos bairros de Santa Lúcia e de outras cidades vizinhas como: Araraquara, Américo Brasiliense e Rincão.

Visão positiva
De acordo com o prefeito da cidade, Luiz Antônio Noli (Luizinho), representantes da organização da feirinha procuraram ele {prefeito} para que esse tipo de comércio fosse feito no município de maneira a beneficiar sua população, através de preços mais em conta na venda de produtos.

 Noli explicou também que além do pagamento da taxa municipal, o padre da igreja católica, responsável pelo salão, receberia um valor de R$ 3 mil reais pelo aluguel dos três dias do evento. Segundo Luizinho, baseado nesses fatos, sua visão é considera positiva ao emitir autorização para realização desse tipo de evento comercial.

Em trecho final, o prefeito falou que estava ciente das criticas recebidas por comerciantes sobre a realização da feirinha e que pretende dialogar mais profundamente em caso de uma nova realização desse tipo de atividade na cidade.


Local ficou repreto de carros na manhã de domingo. (Foto: DL/DESTAQUE1000.COM)

Visão Negativa

Para vários comerciantes não só de Santa Lúcia, como da região, esse tipo de abertura data para os ‘ambulantes de São Paulo’, através da realização da feirinha, não beneficia a cidade em nada, tendo em vista que o dinheiro não fica no município. A mensagem apresentada por comerciantes contraria a visão positiva do prefeito.

Ainda segundo os comerciantes, com exceção ao dinheiro destinado à igreja e o alvará que é de baixa vália, toda à arrecadação financeira em sua maioria sem os encargos de notas e tarifas, após o término da feirinha vai embora com os vendedores para cidade onde residem.