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Municípios da região de Araraquara tem trânsito violento

De acordo com os dados oficiais do INFOSIGA, nos últimos 12 meses, Araraquara registrou 32 mortes no trânsito, Matão 21, Américo Brasiliense 07 e Rincão 4 mortes no trânsito.

Nos últimos 12 meses, 68 pessoas perderam a vida em acidentes de trânsito nos municípios de
Rincão, Matão, Nova Europa, Américo Brasiliense, Araraquara e Boa Esperança do Sul. Os
dados oficiais, atualizados em junho, são do INFOSIGA.

 

(Veja ranking na tabela abaixo).

 

Somente os municípios de Araraquara e Boa Esperança do Sul ficaram abaixo da média
estadual de mortes no trânsito por 100 mil habitantes nos últimos 12 meses, que hoje é de
13,65. Na capital paulista, a média foi de 8,63 mortes por 100 mil habitantes, índice superado
positivamente apenas em Boa Esperança do Sul. Uma tragédia que afeta a vida de muitas
famílias.

 

*Mortes que se acumulam ano após ano*

 


Acidentes graves registrado na SP-257 entre Américo e Santa Lúcia. (Arquivo DESTAQUE1000.COM)

 


O histórico revela que a violência no trânsito destas cidades não é recente. Os números têm
permanecido relativamente estáveis. Mas há exceções negativas, como Rincão, que não
registrou mortes no trânsito em 2023, teve duas vítimas em 2024 e, até junho deste ano,
outras três mortes. Já em Matão a violência no trânsito dobrou entre 2021 (7 mortes) e 2022
(15). Em 2023 foram 13 óbitos, no ano passado 17 e, até junho deste ano, 10 pessoas
perderam a vida no trânsito matonense. Outro destaque negativo é Américo Brasiliense, que
teve 4 mortes entre 2023 e 2024, índice alcançado apenas nos 6 primeiros meses de 2025. A
oscilação nos dados destas cidades mostra que, mesmo com pequenas quedas pontuais, não
houve uma redução consistente e duradoura, deixando claro que o problema permanece sem
solução definitiva. Um exemplo disso é Araraquara, que teve 81 mortes entre 2021/2022 e 52
entre 2023/2024, mas só nos seis primeiros meses deste ano já registrou 20 mortes, o que
sugere um retrocesso aos níveis anteriores.

 

*Perfil das vítimas: maioria homens, em idade produtiva*


86% das vítimas nas 6 cidades eram homens, refletindo um padrão que se repete em todo o
estado. As faixas etárias mais atingidas reforçam ainda mais o impacto social da violência no
trânsito:

 

• 20 a 34 anos – 20 vítimas
• 35 a 44 anos – 13 vítimas
• 45 a 54 anos – 11 vítimas
• 55 a 64 anos – 10 vítimas

 

Ou seja, a maior parte das vítimas está em idade produtiva. São pais de família, trabalhadores
e cidadãos ativos que se deslocavam para o trabalho, lazer ou outras atividades cotidianas. O
levantamento do INFOSIGA mostra que os acidentes fatais nas seis cidades não se restringem a
um único tipo de transporte. Pelo contrário, atingem diferentes grupos de usuários do sistema
viário, revelando a complexidade da tragédia.

 

*Tipo de Transporte*


*Motocicleta* 49%
*Automóvel* 23%
*Pedestres* 16%
*Bicicleta* 4%
*Caminhão* 4%
*Não identificado* 4%

 

O dado mais alarmante: motociclistas, pedestres e ciclistas somam 68% das mortes,
evidenciando a vulnerabilidade de quem fica mais exposto no trânsito.

 

*Fins de semana: quando a tragédia se intensifica*


O estudo detalha ainda os dias e horários em que os acidentes fatais são mais comuns. A
concentração maior acontece durante a noite e aos finais de semana.
• Sexta-feira à noite e madrugada de sábado: 37%
• Sábado a noite e madrugada de domingo: 34%
• Domingo pela manhã – 12% mortes
• Sábado à tarde – 8% mortes
• Outros – 9%


Esses números apontam que momentos de lazer e deslocamentos de longa distância
coincidem com picos de mortalidade, revelando um padrão preocupante. Sírio Belmeni,
especialista em trânsito e diretor presidente do CEAT (Centro de Estudos Avançados do
Trânsito), aponta alguns fatores como preponderantes nos altos índices de mortes no trânsito.
“O fator humano é a grande causa. Álcool, velocidade e falhas de manutenção são os mais

comuns. O grande problema é a falta de ação do poder público, que não fiscaliza direito, faz
poucas operações para detectar motoristas embriagados ou que estejam ao volante de
veículos em más de condições de conservação ou com a documentação irregular”, ele afirma.
Segundo o especialista, outro fator que poderia diminuir as mortes no trânsito, além de
fiscalização rigorosa, é a elaboração de planos de mobilidade urbana eficientes e detalhados.
“Várias cidades paulistas ignoram os planos de mobilidade urbana. O resultado é que deixam
de receber verbas federais para realizar operações de fiscalização e campanhas de educação
de trânsito, que são os melhores antídotos para a situação. É uma tragédia silenciosa, que só
chama a atenção quando morrem várias pessoas de uma vez, em grandes acidentes”, conclui.

Fonte: https://infosiga.detran.sp.gov.br

Postagem: 16 Set. 2025

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