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Ex-prefeito de Torrinha tem bens bloqueados

Ação do MP aponta que Ronaldo Gasparelo (Podemos) foi um dos responsáveis pela compra sem licitação do produto considerado sem eficácia comprovada como proteção.

O ex-prefeito de Torrinha (SP), Ronaldo Gasparelo (Podemos), e outras pessoas tiveram os bens bloqueados no total de R$ 83,4 mil em duas ações por improbidade administrativa ajuizadas pelo Ministério Público (MP) em casos ligados à compra sem licitação de máscaras de papel sulfite como uma medida de proteção contra o coronavírus.

 


O ex-prefeito de Torrinha Ronaldo Gasparelo (Podemos) disse que ainda não foi notificado da ação — Foto: Facebook/Reprodução
 

Na decisão proferida no último dia 28 de junho, o juiz da 1ª Vara do Foro de Brotas deferiu a liminar e determinou a indisponibilidade dos bens de Ronaldo Gasparelo, Nilson Marchezi e da empresa Realigraf Serviços Gráficos, no montante de R$ 74,1mil, e de Gasparelo, Marchezi e Derli Maria Purga ME, no montante de R$ 5,4 mil.
 

O processo envolve a compra, sem licitação, de máscaras confeccionadas em papel sulfite que foram distribuídas de casa em casa pelo então chefe do Executivo de Torrinha. As máscaras ainda traziam o símbolo da prefeitura impresso.
 

Segundo as informações levantadas pelo promotor Cássio Sartori junto às autoridades de saúde, o papel sulfite não é material adequado para máscaras de proteção e seu uso não garante eficácia na proteção.

 

Os fatos renderam ainda a condenação na esfera eleitoral do ex-prefeito e do então diretor de Saúde pela prática de conduta proibida em ano de pleito.
 

Em outra decisão, de 30 de junho, a Justiça de Brotas deferiu a liminar e determinou a indisponibilidade dos bens de Ronaldo Gasparelo e Suzane Cristina Casare, no montante de R$ 3,9 mil.
 

Esse processo diz respeito à aquisição, também sem licitação, de 4 mil jornais tabloide com informações sobre as medidas contra a Covid-19 adotadas em Torrinha.
 

O material, comprado por R$ 3,9 mil, foi custeado com dinheiro público e distribuído em toda a cidade. De acordo com Sartori, o folheto tinha como objetivo promover pessoalmente o então prefeito e não informar a população.
 

Procurado pela reportagem da TV TEM, o ex-prefeito Ronaldo Gasparelo disse que ainda não foi notificado desse bloqueio e do processo, mas vai encaminhar o caso ao seu advogado para tomar conhecimento. Os outros envolvidos não foram localizados.

Fonte: G1- Bauru e Marília

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